Ainda no contexto em que colar um cartaz pode ser muito mais complicado do que antes – com uma investigação que segue na procura dos tão desejadxs “culpadxs” – a indiferença é impossível diante das repressões.
A solidariedade tem sido a melhor propaganda anarquista e um impulso de ação ao longo dos vastos territórios em conflito. Umas vezes ampla e diversa, outras vezes em ato vingador em ação individual.
É um impulso que nos faz reagir diante dos golpes aos outrxs – ainda mais se chamarmos esses outrxs de companheirxs ou afins. Não como espírito humanitário, mas como resposta agressiva – como grunhido que nos reafirme na nossa decisão de antagonismo contra a dominação. Como abalo de coragem que nos permita escrever de cabeça erguida a nossa história.
Nem arrependidxs nem amedrontadxs, estamos onde sempre estivemos, contra toda a autoridade e em defesa da liberdade. Em solidariedade com xs nossxs companheirxs e mais convencidxs do que nunca.
Enquanto algum ou alguma dxs nossxs estiver a ser incomodadx, aparecerão os cantos de força e guerra – os que xs nossxs ancestrais não civilizadxs, indomáveis, bandidxs, marginais e anárquicxs nos têm ensinado – entoados forte (e graduados).