O seguinte texto foi extraido do folheto “Anarquia – Civil ou Subversiva?“, o qual foi editado, entre outrxs compas, por Darko Matthers das Publicações Dark Matter e do site prisonislanduk.noblogs.org, o qual faleceu no final do Janeiro de 2014, no Reino Unido.
A anarquia aparece-nos como a força vital do planeta, o destruidor criativo que nunca foi extinto das páginas da civilização pelas forças determinadas da ignorância e repressão. Não se trata só de uma forma económica da organização anti-capitalista e de autogestão, a anarquia é a destruição total de toda a opressão e de todas as formas de moralidade pré-programada.
A anarquia é a “vida bela” que a cada indivíduo é prometida pelo sistema – isto é, se curvar a cabeça, trabalhar árduamente na vida e obedecer. O anarquismo por outro lado não exige escravxs, apela para que cada qual se conheça e seja x mestre de si mesmx. A libertação de cada indivíduo no seu potencial mais completo é o fogo da anarquia e a visão da liberdade que nos vai levar para além das estrelas. Liberte a força da imaginação e vontade criativa. Em vingança pela destruição do meio ambiente e contra o avanço dos sistemas de controlo e exploração.
Fogo, ataques, destruição, recusa, isto é o que não se recupera. A mais devastadora e incontrolável, através de técnicas simples que qualquer pessoa pode colocar em uso, a melhor; violência insurrecional dirigida contra o sistema capitalista e os desenvolvedores e cientistas do futuro presente mundo da prisão tecnológica.
Anarquistas-nihilistas
