Comunicado recebido a 22 de Setembro:
E o gato mia: Agronegócio 2015
Prendemos fogo na sala de caixas eletrônicos do banco Bradesco, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, durante a chuva da noite de sábado 19 de agosto.
Seguimos esta proposta ação-comunicado, porque não queremos ficar só nas palavras.
Somos domesticados com mentiras, com a doença de ver em todo o meio natural cifrões. O capitalismo democrático nos educa na escola, com as leis e a tiros, de que “o dinheiro é o mais importante”. Para este modo de “vida”, a terra, a água, as vidas, tudo são mercadorias, nós, nosso tempo, nossa vida.
Só o nome já indica suas intenções AGRO-NEGÓCIO. Quem ganha com isto?
Uma rede de proprietários, políticos, corporações de agro-tóxicos e de sementes transgênicas, fábricas de máquinas agrícolas e de desenvolvimento de tecnologias.
Fazem de tudo para fazer todos acreditarem que suas expanções são um gozo coletivo e rebatizam com nomes pomposos sua atividade devastadora: capitalismo verde – desenvolvimento sustentável.
Os proprietários e os interesses do capital se unem em um só e se transformam no ESTADO, esta instituição através de seu braço armado a POLÍCIA patrocina o terror por todo o território o qual domina.
Deram e dão guerra aos indígenas e a todos que resistam ao seu desenvolvimento. A vida selvagem é comprometida, o envenenamento é total, os lucros são altos.
Não revelamos aqui nenhuma novidade.
O Agronegócio celebrou seu festival anual e decidimos prestar-lhes esta pequena homenagem dentro desta guerra que por aqui se leva a mais de 500 anos.
Alguns zurrilhos, ouriços, bugios e graxains.
Voltaremos.
As chamas que arderam aqui fervem de raiva e se solidarizam com o Ronaldo Lima e todos Amarildos do mundo. A tua passividade só favorece o opressor.