Reykjavík, Islândia
25 de Março de 2018
Ontem, 24 de Março, dia de acção internacional por Afrin, um memorial da cooperação entre a NATO e a Rússia foi coberto de alcatrão e penas em Reykjavík, Islândia. Desde 2012 que o memorial tem vindo a manchar o rosto da cidade — uma recordação constante da humilhante submissão da Islândia a super-potências e alianças militares. Com o silencioso aval da Rússia e da NATO, a Turquia procura agora esmagar a revolução de Rojava com a sua força bruta — matando e expulsando homens, mulheres e crianças. Sem surpresas, as objecções por parte de alguns estados ocidentais têm sido fracas e vazias, já que estes se preocupam mais em manter relações amigáveis com o fascista Erdogan do que com a sociedade justa e igualitária que este procura destruir. A sua cobardia e falta de carácter é uma fonte de infinita vergonha para todxs. Um memorial por uma cooperação que permite que Erdogan invada e assassine não deve ter um lugar seguro — nem aqui nem em lado algum.
Anarquistas iconoclastas, companheiros de Haukur Hilmarsson (Sahin Hosseini)