Entre o 2016 e 2017, muitos estudantes ocuparam desde escolas até reitorias de universidades como estratégia de luta contra os cortes, contra os custos do transporte, e noutras batalhas. As motivações e as posições dessas ocupações, não jogam dentro de nosso rechaço absoluto ao sistema, apesar do qual vemos nelas a terra fértil do broto de alguns rebeldes. As ocupações de prédios e locais “educativos” congregaram inconformados e abriram as possibilidades de luta para aqueles que não se adaptam à vida civilizada que os quer domesticar.
Um inadaptado…
Nessas ocupações, no meio dos estudantes, brotaram rebeldes, solidariedades, bandos, e se tatearam decisões, as firmezas e as vontades, talvez poucos, talvez um só, mas brotaram, isso já move a boca para um sorriso… E Guilherme Irish, que estava em meio a essa efervescência deixou de ser apenas um estudante, mas uma pessoa com decisão e convicção, que marcou a diferença com suas ações, decisões e com as consequências delas, sua morte.
O dia do seu assassinato, Guilherme saia da casa, onde morava com os pais, desobedecendo abertamente a proibição do pai de participar dos protestos, das ocupações, e de ir pra rua nos dias em que isso acontecia. […]
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