A 23 de Outubro de 2014, a anarquista Stella Antoniou foi detida na vila de Dimitsana em Arcadia, Peloponeso, por alegadamente violar uma condição restritiva relacionada com a sua residência permanente em Atenas. Bófia antiterrorista atacaram-na, atirando-a ao chão. Foi levada para a esquadra local da polícia, onde firmemente recusou dar uma amostra de ADN e sofreu espancamentos da bófia. Sob o olhar do director da polícia de Dimitsana, Papazafeiropoulos, cinco bandidos do esquadrão antiterrorista tentaram repetidamente mas sem sucesso obter uma amostra genética sua. Inicialmente ela foi sufocada e teve nariz apertado para que abrisse obrigatoriamente a boca e lhe tirassem uma amostra de ADN com um cotonete. Depois a polícia puxou os seus cabelos com violência e atirou-a ao chão outra vez. Rebentaram vasos sanguíneos nos seus olhos, resultando em hemorragia (recordamos que Stella tem vivenciado sérios problemas de saúde a nível ocular).
A 24 de Outubro, a companheira foi transferida para a sede do tribunal numa cidade vizinha, Tripoli, para se submeter ao processo por alegada violação das condições restritivas, apesar de não estar proibida de sair de Attica. Além disso, ela já tinha sido absolvida por um tribunal numa situação similar em Tessalónica. A bófia não permitiu que companheirxs entrassem na sede do tribunal de Tripoli, por isso as pessoas em solidariedade permaneceram fora do edifício (à chuva), à espera do resultado da audiência.
A Stella permanece forte apesar do que sofreu pela agressão dos oficiais do esquadrão anti-terrorista. De acordo com o seu médico pessoal, que a visitou juntamente com os seus familiares e advogadx , quando a companheira se encontrava ainda em prisão preventiva, Stella sofreu não apenas hemorragia retiniana mas também mandibular e lesões na coluna cervical e no ombro direito. Por causa da sua condição de saúde pré-existente, o médico pediu a sua evacuação de emergência para um hospital geral para exames médicos.
Solidárixs relataram, ainda no mesmo dia, que Stella Antoniou acabou por ser libertada após a audiência ter sido adiada para 6 de Novembro de 2014. Posteriormente, o julgamento voltou a ser adiado até 30 de Abril de 2015.