APÓS A MEIA-NOITE…
DEZEMBRO NEGRO. No dia vinte e três de Dezembro de dois mil e quinze colocámos um dispositivo explosivo feito à base de dinamite, gás butano e gasolina na igreja católica situada na esquina entre as ruas congreso de la unión e fray Servando Teresa de Mier, no distrito federal da cidade do México.
Trata-se de uma mensagem de ódio à igreja católica que anda há já muitos séculos a aviltar, torturar e assassinar os corpos e almas das mulheres, acorrentando-as até ao ponto de pretenderem que aceitem as condições de escravatura a troco de as manterem vivas.
Há mulheres que aceitaram a sua escravidão e que a troco de migalhas – migalhas essas que só irão prejudiciar o livre desenvolvimento de sua individualidade – decidem calar-se ou, pior ainda, unem os seus esforços aos dos propagadores da sua própria submissão, prostrando-se dóceis, embriagadas do fedor fétido da sacristia. Mas nós não cabemos nesses moldes.
Ei, Bergoglio, Francisco, ou como merda te queiras chamar: cá te esperamos!
Nós não nos calamos
Não nos submetemos
Os nossos corpos nunca serão dóceis
Destruiremos as suas sacristias.
Nem Deus nem Estado, nem marido nem patrão!
MORTE AO CURA, AO JUÍZ E AO MILITAR!
Fogo às prisões!
Solidariedade com cada um/a dxs presxs sequestradxs nas prisões estatais
Por cada um/a dxs vinte e seis mil desaparecidxs no território ocupado pelo estado mexicano.
In memoriam
Alexandros Grigoropoulos
In memoriam
Lupe la Camelina,
Pelo Comando Feminista Informal de Ação Anti-autoritária, (COFIAA)
em espanhol