Ataque à empresa Chilectra, Sexta-feira, 17 de Outubro de 2015:
As nuvens, as chuvas, as tormentas, os furacões, as tempestades, os tremores de terra e terramotos, os vulcões em chamas há uns meses atrás, tudo isso é um sinal de que a terra se está a vingar, a declarar alto e bom som a guerra que já começou contra esta civilização – aquela que dia após dia, colabora com a sociedade na destruição e assassinato de animais, no corte de árvores e montados, ampliando sinais invisíveis que forçam os animais, bichos e todo o tipo de vida a fugir do local onde se criaram. Não é nada de novo, já o sabíamos e por isso tomamos isso em conta – trata-se de algo que não se pode deixar passar como de nada se tratasse – de alguma forma, em células ou em grupos de ação, temos de atacar pontos de colaboradores, de forma a saber-se que esses grupos e células estão dispostas a atacar e vingar, que não existe destruição sem vingança. Se a electricidade e as suas centrais invadem os ambientes, em lugares naturais e selvagens, onde ainda não existam invasores da sociedade civilizada, devemos atacar essas centrais eléctricas de qualquer forma que seja (pintura, molotovs, dispositivos explosivos, etc).
Na sexta-feira à noite, 16 de Outubro de 2015, enfrentando a realidade imposta pelo uso da tecnologia industrial, tecnologia esta recebida do capital e do Estado (pois sem o entorpecimento da tecnologia actual não teriam a facilidade de manipulação que têm “graças” aos seus dispositivos tecnológicos – ao dizermos “graças” à “tecnologia actual” não nos referimos a aceitarmos isso, é apenas um exemplo para se entender o motivo pelo qual o sistema tecnológico industrial é aquele que está à cabeça na destruição de toda a terra, não nos alienando completamente da preocupação destes adormecidos andarem com dispositivos nas mãos, colaborando com a destruição de vales nativos e instalação de fios eléctricos nos montes) dirigimos-nos como setas passando despercebidos pelos polícias que rondavam o sector (já que certas ruas da avenida se encontravam com cortes de luz) desta vez em total normalidade mas com desejo de vingança e decididamente até uma empresa de electricidade de nome Chilectra, situada na Avenida El Parron, em Santiago. Pusemos um pequeno dispositivo explosivo – uma garrafa metálica de suco com umas quantas gramas de pólvora com um sistema de mecha dupla com retardador (visto o zelador da empresa estar sentado no seu abrigo) – para fazer estremecer os ouvidos dos vigilantes daquele sector, dando desse modo aviso de que as instalações eléctricas deste ‘’país’’ estão no nosso objectivo, pois durante anos estas empresas colaboraram e destruíram partes da terra, pondo as suas asquerosas estruturas metálicas e as antenas que causam stress aos/às amigxs aves e que por sua vez parte (empresas de electricidade) vão colaborando com as destruidoras de montes, mais conhecidas por represas. Lamentamos que o dispositivo explosivo, instalado numa das cercas do perímetro, tivesse uma pequena falha tendo-se concluído que ao ser utilizada a dupla mecha com retardador um dos orifícios da garrafa metálica fez com que o gás que da pólvora negra saísse mais facilmente, tendo o ruído e a explosão sido menos destruidores do estava planeado. Continuaremos, de forma a eliminar tais falhas.
Que saibam os assassinos que não haverá pólvora que não estale frente aos seus rostos.
Que a mente e a ação acompanhem a mão contra o sistema tecno-industrial.
Este ataque é só um aviso de que estamos atentos e de que o som da explosão não descansa ou tampouco dorme.
Saudamos o Guerreiro Ignacio Muñoz, sequestrado no “laboratório” Santiago 1. Que a tua ação seja geradora de ideias amplas de amor e destruição da civilização.
Célula Karr-kai
Nota: Pusemos entre aspas “laboratório” porque Ignacio Muñoz, ao escrever um comunicado, faz referência à empresa santiago 1 como um laboratório.