Rede tradutora de contrainformação

Quito, Equador: Ações por um Dezembro Negro

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Liberdade para todxs xs presxs (A)

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Liberdade para todxs xs presxs (A)
Abaixo as prisões – A libertar todas as jaulas – Dezembro Negro (A) – Se as suas leis limitam a nossa liberdade, as nossas ações limitarão as suas vidas (A)

Abaixo as prisões – A libertar todas as jaulas – Dezembro Negro (A) – Se as suas leis limitam a nossa liberdade, as nossas ações limitarão as suas vidas (A)

Dezembro Negro – Liberdade para xs presxs em guerra
Dezembro Negro – Liberdade para xs presxs em guerra

Dezembro Negro

Aos/às irmãos/irmãs acrátas:

Aderimos à campanha do Dezembro Negro (15-20 Dez) com uma série nocturna de pintadas políticas em vários sectores da podre cidade de Quito, fazendo chegar com altivez este pequeno gesto de guerra aos/às nossxs irmãos/irmãs anarquistas em todas as partes da terra onde a luta anarquista não cessa e se agudiza.

Para além de juntarmos às pintadas vários flyers para o Dezembro Negro – circulando nas webs de contra-informação – ampliámos o laço solidário que nos une, esse que por sua vez destrói os limites territoriais, acreditámos necessário juntar os ditos flyers explicativos já que no Equador xs autoproclamadxs anarquistas encontram-se a viver um processo transversal de divagações políticas, no qual ainda crêem que possa existir uma mudança real por meio de reformas e das suas plataformas. Sentimos a necessidade de nos auto-proclamarmos em guerra – negamos o sentir de cidadão/cidadã que resguarda os interesses do município e dos seus habitantes, negamos a culpabilidade que arrastam os afanadas esquerdistas (também com anarquistas) que choram quando as estações de metro e demais bens públicos são sabotados. E ainda que os nossos gestos se fixem por muito pouco tempo nas suas paredes, saibam que dia após dia serão incrementados.

E muito mais será o seu rangido e lamentar porque para nós, SOLIDARIEDADE SIGNIFICA ATAQUE.

Acariciamos xs nossxs irmãos/irmãs com este pequeno gesto, de korydallos (Grécia) até Hollman (Alabama), aquelxs que mantêm a sua rebeldia, quer sejam clandestinxs, presxs, agitando, destruindo, amando.

Saudamos Michael Kimble na sua luta incessante dentro da prisão de Hollman(1), xs irredutíveis irmãos/irmã da CCF, a Tamara Sol Farias, Natalia Casanova e xs demais indómitxs em todo o mundo que dão a cara ao maldito presente.
A guerra continua.

(1)  Michael Kimble é um preso anarquista auto-proclamado gay black anarchist que atualmente cumpre uma sentença para a vida (dos quais já desempenhou 30) na prisão de Holman, Alabama. Podes ler mais escritos de Michael no seu anarchylive.noblogs.org

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