O Dezembro Negro chegou agora ao fim, mas isso não significa que as hostilidades contra o poder tenham cessado.
Ao longo do passado mês de Dezembro, companheirxs de diferentes trincheiras, tendências e lugares do mundo passaram à ofensiva e – através da acção polimórfica anarquista – iniciaram um caminho comum, o do constante ataque polimórfico. Agora que o Dezembro Negro terminou, cabe-nos a nós continuar o que começámos, aguçar a ofensiva e tornar o nosso quotidiano num acto de rebelião contra a normalidade e o status quo.
Queremos quebrar tudo o que nos limita, todos os limites ou barreiras, e derrubar o último bastião do Poder juntamente com companheirxs de todo o mundo com quem partilhamos as mesmas paixões e desejos destrutivos. No nosso campo de confronto diário com o existente, não há espaço para capitulações ou mediações mas apenas guerra até ao fim amargo de todas as formas de dominação. Para isso, queremos nos tornar ainda mais eficazes com todos os meios e formas de luta que temos à nossa disposição.
Reivindicamos a responsabilidade pela colocação de um dispositivo explosivo-incendiário na Repartição de Finanças para Residentes no Estrangeiro na rua Metsovou [no centro de Atenas] na madrugada de 13 de Janeiro.
Mandamos uma saudação conspiratória a todos os grupos e indivíduxs que responderam à chamada do Dezembro Negro, a todxs aquelxs que de uma forma ou outra contribuem para a permanente ofensiva anarquista. A todxs aquelxs que se atrevem a viver verdadeiramente e a tornar a sua existência numa forma de ataque, irreconciliável quer com o Poder ou qualquer sociedade-prisão.
Não esquecemos xs nossxs prisioneirxs e xs nossos companheirxs que tombaram
Por um 2016 negro e por uma vida de rebelião
Individualidades Insurgentes – FAI/IRF