O negócio imobiliário avança inexoravelmente no bairro Cordón – e não só aí – aumentando os preços e pondo fora do bairro a todxs aquelxs que não lhes convém para que venham aquelxs que têm mais dinheiro, enquanto o Estado se encarrega de encher cada esquina de câmeras para nos manter controladxs, aumentando cada vez mais a quantidade de polícias e, portanto, a vigilância; na tarde de ontem realizou-se uma marcha contra o processo de despejo que se está a levar a cabo contra o centro social autónomo La Solidaria.
As ameaças de despejo à La Solidária são só uma parte do processo de gentrificação que se está a viver no bairro Cordón, sendo levadas a cabo por negociantes, pela polícia e pelos políticos de forma conjunta.
Não há transformação possível se não intervirmos, outras formas de nos relacionarmos – horizontais, solidárias e não baseadas em dinheiro – são possíveis e não serão oferecidas concerteza por aqueles que se vêm como privilegiados deste mundo de exploração.
A marcha partiu da praça Acción Directa e dirigiu-se pela 18 de Julho até à praça Libertad, onde foi lida uma proclamação.
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