No domingo, 6 de Abril de 2014, companheiros de várias partes da Grécia concentraram-se junto à prisão Domokos para protestar contra o novo projeto de reforma prisional do ministério da Justiça, e para enviar força e calor aos prisioneiros mantidos ali.
Por volta das 13:00, os autocarros de Patras e Atenas chegaram à estrada que leva à prisão Domokos, descobrindo-se que havia um bloqueio da polícia a meio quilómetro de distância da prisão, pelo que não puderam aproximar-se de lá. Companheiros de Karditsa, Volos, Trikala, Larissa e outras cidades reuniram-se previamente na praça central da aldeia como planeado, para marchar em direção à prisão. Manifestantes de Tessalónica chegaram mais tarde, devido a problemas num dos seus autocarros.
Alguns slogans foram entoados inicialmente, mas as pessoas não sabiam se os detidos podiam ouvir devido à distância, de modo que os aplausos esmoreceram até que houve uma comunicação de telefone com os presos, que confirmaram que estavam a ouvir os gritos, lá dentro. Um pequeno grupo de companheiros descobriu que havia uma maneira de chegar mais perto das instalações prisionais, atravessando os campos que cercam a prisão, e de lá enviaram o seu calor aos prisioneiros. Logo de seguida, houve confrontos de pequena escala com os polícias que estavam posicionados desse lado do edifício. Gases lacrimogéneos foram lançadas, mas o vento não soprava a favor dos esquadrões da polícia, de modo que os efeitos foram bastantes pequenos. Confrontos intermitentes continuaram mais de uma hora, com o resto dos manifestantes a esperar nas proximidades para não deixar os outros para trás.
Por volta das 03:30, houve um momento muito divertido quando companheiros tentaram atacar um carro de patrulha e um carro da polícia secreta. Quando os três polícias perceberam isso, correram para os seus carros e fugiram a toda a velocidade, deixando um rastro de pneus no asfalto.
Slogans contra as prisões e polícia, mas também pela anarquia foram os principalmente entoados, tais como:
Nem prisioneiros penais nem políticos; fogo e explosivos em todas as celas de prisão.
Ouçam bem guardas prisionais, mãos fora dos lutadores.
Aqueles cujas cabeças estão cheias de merda não conseguem entender nada sobre a liberdade.
Isso mesmo, isso mesmo, isso mesmo, rajadas de Kalashnikov para fazê-lo colar na sua mente.
Nem uma única lágrima para Tsironis; polícias, porcos, assassinos. (Giorgos Tsironis é o guarda da prisão que foi mortalmente esfaqueado pelo prisioneiro Ilia Kareli).
Liberdade para aqueles que estão nas celas da prisão.