Na quarta-feira, 28 de Maio, de madrugada, atacamos e rebentámos com a fachada e o caixa eletrónico existentes na sucursal do banco Pireo, na rua Iolkou, na cidade de Volos. Este foi um pequeno gesto de solidariedade com o anarquista Babis Tsilianidis, que aguarda julgamento em segunda instância, no Tribunal de Apelações de Tessalónica, a 5 de Junho de 2014, pelo assalto ao departamento de contas do hospital AHEPA, em Tessalónica. Desde o início do processo, o compa negou-se e continua a negar-se a qualquer tipo de colaboração com o aparato jurídico e repressivo.
A resposta do Estado à postura do compa foi a sua condenação sem precedentes a 10 anos de prisão, sem nenhuma prova e utilizando como meio de incriminação os vestígios de ADN encontrados num objeto deslocável [lenço encontrado perto do local do assalto].
Nós quebramos as cadeias do fatalismo e da inércia e avançamos de forma ofensiva e multiforme até à destruição total deste civilização autoritária contemporânea. Movemo-nos no aqui e agora, sem esperar por salvadores e especialistas, traçando o nosso caminho até à sociedade anti-autoritária futura, tendo muito claro e presente que as estruturas, instituições e papéis dominantes nesta sociedade são os primeiros alvos que devem ser atingidos.