Trabalhadores, desempregados, estudantes, cidadãos, e autómatos em geral.
Confiamos plenamente nos nossos políticos e nos nossos sindicalistas. Os nossos problemas são os seus. As nossas preocupações, os nossos medos são os mesmos que os dos ricos. Por isso num dia como hoje, 1º de Maio, dia da harmonia mundial e eterna entre as classes sociais, lhes manifestamos o nosso apoio, todo o nosso alento.
Trabalharemos mais duro para sair da crise, sacrificar-nos-emos, ainda mais. Aceitamos as reformas laborais que sejam necessárias… e seja o que for, dizem os economistas que é necessário e eles são os especialistas. Nunca mais voltaremos a desconfiar do exército que impõe a ordem e salva vidas no Haiti e não sabemos onde mais.
Viva o ministério público e os juízes que condenam à prisão trabalhadores, manifestantes e insubmissos porque sem eles, isto seria uma anarquia!
Canalizaremos as nossas reivindicações, sempre excessivas, através dos companheiros profissionais do sindicalismo. E se não há trabalho aqui, emigraremos para onde nos digam.
Renunciaremos ao nosso subsídio familiar(se o tivermos), porque não o merecemos e é melhor que se gaste num porta-aviões que assuste os ingleses e nos festejos patrióticos.
Amaremos o nosso trabalho como a nós mesmos. Jamais voltaremos a atacar um polícia e pediremos aos militares que venham impôr a ordem.
Amaremos Deus e aos ricos acima de todas as coisas.
Obrigado pela vossa atenção. Voltem aos vossos lugares.
[Isto é uma mensagem do Partido Democrata por uma Democracia Democrática]
fonte: grupo anarcocomunista (Maio de 2013)