“A solidariedade com aqueles que passaram à ofensiva tem sido sempre criticada por todos aqueles pseudo revolucionários que vêem as práticas anti-autoritárias como uma bela prática da juventude, mas quando a guerra acarreta custos elevados se apressam a sair de cena e a serem meros espectadores de uma batalha, já que não tiveram nem ovários nem culhões para a seguir; por outro lado não se trata de fazermos uma imolação em grupo e entregarmo-nos de bandeja ao inimigo, mas o que aconteceria se não se tivessem gestos solidários com quem foi atingido pelo capital? É menos perigoso apoiar somente os que são legalmente inocentes? Eu sou anarquista e não me interessa as leis da sociedade. A solidariedade não é somente uma palavra bombástica nos comunicados, é uma prática material e concreta.
Qualquer anti-autoritário enjaulado não pode sentir-se abandonado seja qual for o lugar onde se encontre. Amanhã pode ser tarde…
[…]
A hegemonia do poder usa (usará) as mesmas estratégias, o processo que está ocorrendo nesta parte do mundo é uma cópia má de outros processos, o vosso caso será um modelo a seguir para muitíssimos governos, é como “a grande vitória antiterrorista”, mas estas ideias persistem desde que surgiu a mais bonita das desobediências, não se derrotam, pelo contrário, fortalecem-se em outro/as que as trazem tatuadas no peito.”
-Mónika Caballero,
Anarquista à espera de julgamento (Chile, julho de 2011)
Solidariedade com xs anarquistas detidxs na “Operação Pandora” em Madrid e Barcelona, a 16 de Dezembro de 2014.
LIBERDADE IMEDIATA ANARQUISTAS PRESXS!
ABAIXO OS MUROS DE TODAS AS PRISÕES!
Concentração junto à embaixada de Espanha, 2ª feira, 29 de Dezembro, 18 horas, em Lisboa.