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Chile: Abaixo as jaulas da sociedade civilizada!

Derrubar até ao último muro e matar o último carcereiro
Derrubar até ao último muro e matar o último carcereiro

Ontem [19 de Novembro] foram detidos dois indivíduos, de 18 e 22 anos, acusados da detonação de um dispositivo explosivo na Escola de Formação dxs carcereirxs. O primeiro enquanto circulava de bicicleta no perímetro da explosão e o segundo durante uma invasão policial da sua casa. Para além disso são acusados ​​de participação na colocação de uma bomba na 12ª Delegacia de San Miguel – acção reivindicada há algumas semanas pelo grupo Conspiração Internacional pela Vingança/Célula deflagrante Gerasimos Tsakalos. Da mesma forma são vinculados com a ação do indómito companheiro Ignacio Muñoz – em prisão preventiva desde 1 de Agosto – acusado de transportar um extintor cheio de pólvora negra, na comuna de Lo Prado.

Estas detenções teriam como fator comum o monitorização e o trabalho de investigação das polícias, as quais afirmam que os estavam a observar e seguir desde há alguns meses.

Embora estas detenções revelem um maior trabalho dos perseguidores isso não nos pode paralisar ou amedrontar. Como sujeitxs em combate, devemos agudizar os nossos métodos de ataque e de solidariedade com os companheirxs que se mantêm dignxs na prisão.

Para além disso, apelamos para se estar absolutamente atentx ao tempo em que esses companheirxs estarão em confinamento, devido à lentidão dos processos: sabemos da perseguição que a Gendarmeria exerce sobre Ácratas que mantêm causas contra a instituição ou contra uniformizados. Sabemos do assédio que alguns presos comuns estão a exercer sobre presos subversivos, muitas vezes instigados pela Gendarmería ou unicamente porque não podem passar sem exercer algum tipo de hierarquia.

Portanto, a manter-se uma constante atenção às possíveis vinganças que os corruptos carcereiros possam exercer sobre os companheiros. A qualquer espancamento ou assédio deve responder-se com a maior força e firmeza.

A preencher-nos o espírito rebelde de Kevin que com apenas 18 anos – ao subir ao veículo policial após ter sido detido – gritou: “Abaixo as jaulas da sociedade civilizada”, cuspindo na imprensa e nos polícias que estavam a festejar a sua detenção.

KEVIN, IGNACIO, JOAQUÍN… indómitos e rebeldes, ainda que no pior dos confinamentos.

ANARQUISTAS, SUBVERSIVXS E REVOLUCIONÁRIXS.

 

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