Sobre a preparação da audição dxs compas no julgamento do “Caso PDI”
Uma gélida sexta-feira foi testemunha do início da revanche do estado policial contra os nossxs companheirxs; o dia iniciava-se com a concentração convocada por amigxs, companheirxs e individualidades afins para deixar claro que xs nossxs companheirxs – qualquer que seja o contexto e apesar das grandes barras e espessas muralhas os separem de familiares, amigxs e afins – nunca estarão sós. As diversas polícias esperavam-nos com uma mal dissimulado aparelho – composto sobretudo pela “força especial” da policial prisional que nos esperava, como de costume, no centro de (in)justiça para além das “FF.EE” e da polícia civil, a qual pretendeu se ocultar mas sem êxito. Lá dentro, na sala de julgamento – numa tentativa de apaziguar os ânimos dxs companheirxs e da sua defesa – apresentam 700GB da informação que constitui novos elementos de prova, porque não previamente apresentados no processo de investigação no período em que o local da investigação esteve fechado – perante isto a defesa pediu para adiar o julgamento para Agosto, de forma a se preparar tendo em conta as novas provas apresentadas tanto pela acusação como pela brigada de delitos complexos. O novo cenário repressivo verificado nestas últimas semanas expressou-se na rixa do local onde estão xs nossxs compas (Amaru, Felipe e Manuel), rixa aproveitada pela bófia para xs separar em diferentes alas, de forma a os isolar tendo em conta a proximidade da audiência de sexta-feira passada (24J). Mas o assédio constante aos solidários e solidárias, nas diferentes actividades, expressam bem que a bófia segue os nossos passos mas nunca seguirá o nosso ritmo. A nossa nova chamada é para que não vacilemos neste difícil caminho e para que nunca nos detenhamos as nossas acções!
SOLIDARIEDADE INSURRETA COM XS NOSSXS COMPANHEIRXS SECUESTRADXS PELO ESTADO
ATÉ QUE CAIA O ÚLTIMO BASTIÃO CARCERÁRIO
LIBERDADE IMEDIATA PARA Mº PAZ, NATY, AMARU, MANUEL e FELIPE
Célula De Propaganda Moica Morada