Quando era meio-dia de quarta-feira, 25, decidimos cortar a monotonia da tarde, assim como o tráfego e a circulação de mercadorias, para que os transeuntes tomem um instante das suas alienadas horas e reflitam sobre a vida e morte de Santiago Maldonado, lutador anarquista recentemente assassinado pelo Estado argentino.
Santiago esteve desaparecido e foi assassinado por se solidarizar com a causa do povo Mapuche que, até à data, resiste firme em várias comunidades, instaladas em territórios recuperados à multinacional Benetton.
Vai também para elxs o nosso apoio e queremos também chamar a atenção dos cidadãos comuns para elxs e para a sua digna luta.
Por tudo isto, decidimos cortar o tráfego nos cruzamentos das ruas Arenal Grande e Galicia, queimando várias coberturas e deixando panfletos para explicar a acção.
Santiago não morreu, vive na revolta!
A guerra social continua!
Coletivo Fuego en Las Calles (Fogo nas ruas)
em espanhol