[A sentença refere-se a um ataque explosivo ocorrido 10 de Abril de 2014 contra a sede do Banco da Grécia, em Atenas]
O Tribunal impôs uma sentença de prisão perpétua mais 25 anos à companheira Pola Roupa, adotando a proposta de sentença do acusador do ministério público Drako. A sentença de prisão perpétua a que o companheiro Nikos Maziotis foi condenado, em 2016, pelo mesmo ataque não é apenas uma vingança radical contra os dois rebeldes não arrependidos e coerentes que não foram entregues à prisão em 2013 no final do primeiro julgamento da Luta Revolucionária – entraram na clandestinidade a fim de continuar as ações da Organização. Isso prova, de acordo com os argumentos do acusador Drako, a periculosidade das ações da Luta Revolucionária como um meio de minar e derrubar a economia e o Estado.
Recordemos que o acusador Drako afirmou no seu discurso que o ataque ao Banco da Grécia poderia causar o colapso do prédio e que, se o prédio tivesse entrado em colapso, o sistema financeiro e a economia do país entrariam em colapso.
A sentença de prisão perpétua para Roupa, tal como para Maziotis, confirma do lado do inimigo, isto é, do Estado, a correção da estratégia da Luta Revolucionária, que considerava que os principais golpes em estruturas-chave de um sistema já enfraquecido em crise poderiam causar o seu colapso.
Solidariedade à Luta Revolucionária