As Instituições Penitenciárias incluíram Gabriel na FIES-5 (características especiais), o que pressupõe um arbitrário prejuízo e perjúrio contra a sua pessoa e afins.
Desde a entrada em Espanha, após a sua transferência para o Estado espanhol em Janeiro deste ano, que sofre uma especial vigilância e repressão por parte dos guardas prisionais, cortando e dificultando as suas comunicações, limitando o seu acesso à comunicação a uma lista de 10 pessoas cada 6 meses para visitas e outra para chamadas telefónicas, com um controlo e minucioso.
Gabriel já passou 14 anos em FIES-1 o que, para além do mais, inclui um duro regime de vida em isolamento. A prepotência das I.P. – hoje – representa já o seu dispositivo contra o homem. O companheiro pede envio de faxes solidários, em protesto pela sua nova situação ultra-repressiva, remetidos à prisão de Soto del Real (Madrid-V), agora cabe-nos fazer-lhe saber que não está só.
Buscam criminalizar a solidariedade, mas só conseguem reforçar os vínculos e a cumplicidade de quem assume a luta contra o estado e as instituições de poder.