Dezembro de 2013. Santiago do $hile.
Sabemos que a luta é parte integrante do nosso dia a diae que não se reduz a semanas ou dias isolados; todavia é sempre necessário responder às chamadas de solidariedade dxs nossxs companheirxs. Agitamos então, na semana de solidariedade com Mónica Caballero, Francisco Solar e com xs compas processadxs em Espanha, colocando faixas com palavras de ordem de solidariedade – contra a prisão e toda a autoridade – nas imediações do Conselho de Defesa de Estado, no centro da cidade de Santiago.
Queremos aproveitar o momento para deixar claro que – ao contrário de como se disse nos media corporativos manejados pelo inimigo – não nos organizamos seguindo nenhum tipo de lider, pois experimentamos a horizontalidade e a informalidade na nossa vida e no momento de atuar – em ofensiva contra todas as formas que a autoridade encarna, sendo o ataque constante a nossa forma de vivir – assumindo-nos em guerra contra quem nos tenta calar. Temos, para além disso, a convição de que há diversas formas de ataque. Apelamos a não caírem no monotemático, o previsível e o repetitivo, de forma a não perder o fator surpresa e transformar a nossa ação numa maneira efetiva de irromper nos dias dxs miseráveis que sustentam o poder e de quem se acomodar a esta realidade.
Para além de tomarmos posição, em solidariedade com os compaheirxs presxs em Espanha, sentimos necessário demonstrar que em território chileno existem vontades em guerra, que não guardaremos silêncio perante as tentativas de nos encerrar e de nos isolar por parte do Estado do Chile. Não deixaremos espaço para a sua tranquilidade.
Forças aos compas que resistem atrás das asquerosas grades.
A Hans Niemeyer, José Miguel Sánchez, Juan Aliste, Marcelo Villarroel, Carlos Gutiérrez, Freddy Fuentevilla, Francisco Solar, Mónica Caballero, Gabriel Pombo Da Silva, Alfredo Cospito, Nicola Gai, axs compas presxs na Grécia, ao compa Mario, do México, a Marco Camenisch e a todxs xs presxs de la guerra social.
À familia, a companheira e filha de Sebastián Oversluij, e a quem o conheceu na luta, enviamos-lhes forças. Irmanamo-nos com o companheiro, pela sua vida e pela sua postura de guerra contra o poder, mas não silenciaremos a sua morte num ato de expropriação e de ataque até ao final.
Solidariedade e ação sem líderes nem dirigentes
Que viva a luta anti-autoritária!!