Após uma brutal desocupação na passada 5ª feira, 19 de Abril – tendo sido detidas três pessoas de forma violenta e uma delas recebido tratamento hospitalar – em assembleia popular foi decidido reocupar o Es.col.A no dia 25 de Abril o que viria a acontecer por mais de mil apoiantes que não se deixaram intimidar pelo forte contigente policial. No entanto, na manhã de 26 de Abril, muito cedo, o Es.col.A foi invadido sem resistência, pois ninguém lá se encontrava, por dezenas de funcionários municipais que destruíram todo o material ainda existente, desligaram água e luz e procederam ao emparedamento de diversas janelas e entradas. Também telhas e material sanitário foram arrancados e destruídos. A assembleia popular realizada nessa mesma tarde resolveu não reocupar o Es.col.A por agora e continuar as actividades culturais no largo da Fontinha. Mas o espírito okupa e de solidariedade para com o Es.col.A manifestaram-se já em Lisboa e em Coimbra, cidades onde aconteceram duas ocupações a 25 de Abril.
Já no dia seguinte ao desalojo, em assembleia no Largo da Fontinha, junto ao Es.col.A, cerca de 150 pessoas, tinham decidido re-ocupar no dia 25 de Abril. a Escola Primária do Alto da Fontinha.
Com muitas dezenas de apoiantes vindos de todo o país, cerca de 600 pessoas, em ambiente festivo mas combativo, concentraram-se na Batalha e cerca das 15 horas e 30 começaram a descer a rua 31 de Janeiro rumo à Avenida dos Aliados, onde convergem todas as manifestações de 25 de Abril decorridas neste 25 de Abril no Porto.
Cerca de mil manifestantes subiram depois a rua Camões até à Fontinha. A multidão invade o largo da Fontinha onde são esperados pela polícia. Entraram nas instalações do Es.col.A, perante a passividade policial. Eram cerca das 18h e 30 e procedia-se já ao retirar das placas que tapavam as janelas.
Confraternização geral e marcação de uma assembleia popular na Fontinha para o dia seguinte, 26 de Abril, pelas 18h e 30.
No dia seguinte muito cedo, o Es.col.A foi invadido sem resistência, pois ninguém lá se encontrava, por dezenas de funcionários municipais que destruíram todo o material ainda existente, desligaram água e luz e procederam ao emparedamento de diversas janelas e entradas. Também removeram as canalizações e sistema elétrico da escola da Fontinha e foram retiradas e partidas telhas do edifício. A Assembleia popular realizada nessa tarde resolveu não reocupar o Es.col.A por agora e continuar as actividades culturais no largo da Fontinha.
Mas o espírito okupa e de solidariedade para com o Es.col.A manifestou-se em Lisboa onde, após o desfile do 25 de Abril do Marquês ao Rossio, um grupo de cerca de 50 pessoas ocupou um prédio abandonado, na Rua de São Lázaro, em solidariedade com o projecto ES.CO.L.A da Fontinha e em Coimbra, onde um terreno camarário abandonado há mais de dez anos foi ocupado nesse mesmo dia, tendo já em atividade uma horta comunitária.
OCUPA E RESISTE!
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