Segunda-feira, 16 Fevereiro de 2015, Temuco
A 28 de Novembro de 2013 é preso na região da Araucanía o companheiro Carlos Gutierrez Quiduleo, após permanecer na clandestinidade durante seis anos e logo a seguir a ter sido implicado no Caso Security, cujo julgamento terminou há alguns meses com condenações altíssimas sobre os companheiros Fuentevilla Freddy, Marcelo Villarroel e Juan Ready.
Carlos está-se a arriscar a uma pena de 30 anos de prisão, sendo julgado por três assaltos a bancos, além de um caso por posse ilegal de arma de fogo e uma agressão a um carcereiro, na Seção de Segurança Máxima (CAS), no ano passado.
No nosso círculo, acreditamos que cada gesto de um/a companheirx detidx tem um valor especial na medida que se transforma em sinais cúmplices de rebeldia que trespassam as barreiras impostas pela prisão.
Assim, a partir do momento da prisão de Carlos, prisão marcada pela cobertura dos media, entendemos que o grito: “Viva a resistência mapuche, viva a resistência anarquista!” é um grito de guerra que resiste aos embates de toda a autoridade, uma mensagem que só faz sentido quando há feedback, quando cada parceiro/a mantém a comunicação com aquelxs que resistem com dignidade e firmeza nas suas convicções, quando a solidariedade se torna a nossa arma contra o poder e para resistir e enfrentar a crueza de uma intenção de isolamento.
A faixa junto à bandeira negra, nos bosques milenares da Araucanía, como tu sempre o escreves, é não só um pequeno gesto cúmplice nesta guerra como também um gesto de carinho que te envia força e resistência não te deixes nunca desvalorizar.
Solidariedade Revolucionária Anárquica
Contra todo o tipo de poder e autoridade.
Liberdade para Carlos Gutiérrez Quiduleo!!
Coletivo Luta Revolucionária.
lucharevolucionaria[arroba]riseup.net
em alemão