Razões para lutar temos de sobra. Por termos considerado a necessidade de agirmos directamente contra o Capital, cada vez mais encontramos mais motivos para continuar a lutar. Há algumas semanas, por exemplo, algumas companheiras foram acusadas de roubo em Aachen, Alemanha – e entendendo o respectivo processo burocrático da “justiça legítima” da burguesia, privaram-nas de liberdade. Não devemos esquecer o quanto já foi mencionado nestes espaços de difusão, que a expropriação é uma ação justa, direta e parte da história de todo o movimento revolucionário. Enfatizando a palavra de ordem: “Que crime é expropriar ou incendiar um banco, em comparação com fundá-lo?”
A raiva e fúria tornaram-nos mais fortes. Não nos podemos mais dar ao luxo de permanecer na passividade e no conforto condicional que nos aprisiona numa “realidade” imposta por um grupo de assassinos.
Na madrugada de 2 de Fevereiro do ano em curso, concentrámos a nossa discordância dentro de um bidão com 8 litros de material altamente inflamável, em combinação com material explosivo e um detonador dos mais simples. Colocamos-lo precisamente no meio de dois caixas automáticos, na sucursal de banco CitiBanamex situada na rua Eje, 10 esquina com a rua Xocoyoacán – causando a danificação total a ambos os caixas e respetivos billetes, agora calcinados. A sucursal ao que parece permanecerá encerrada algumas semanas.
O Citigroup é a maior representação do asqueroso imperialismo. Os bancos, os santuários do Capital. E nós, a consequência do seu asqueroso sistema. Cada dia mais conscientes e afins à luta pela liberdade.
Desta forma, solidarizamos-nos com as companheiras presas na Alemanha. Assim como com os companheiros [presos no México] Luis Fernando Sotelo e Fernando Bársenas.
Nem culpadxs, nem inocentes!
Liberdade para xs Presxs em guerra!
Que ardam os muros das prisões!
Contra o Estado, o Capital e toda a forma de autoridade.
F.A.I. F.R.I.
Célula Incendiária Gatxs Noturnxs e Bruxxs Malvadxs.