A 14 de Julho voltamos a sair às ruas contra o genocídio do estado a cerca de 1.300 pessoas contidas nas suas celas para menores; temos desprezo da fixação cidadã no encarceramento (como forma de reinserção) daquelxs que atentam contra os seus esquemas e costumes, contra as suas leis e normas. São elxs mesmxs culpadxs, xs que clamam pela privação de liberdade destes indivíduos e que com o seu silêncio são cúmplices da sua dor e morte. A marginalização precoce de crianças e jovens é da responsabilidade de cada cidadão/ã que fomenta e trabalha para esta sociedade exploradora e que lava as mãos pedindo uma justiça inexistente (para reparar os problemas provocados pela sua própria forma de vida, a sua própria ordem, o seu próprio estado).
Agora, estos mesmxs cidadãos, num acto de “caridade” apelam a uma marcha pacífica pelas “nossas crianças” no próximo 5 de Agosto; não compreendemos como perante um milhar de assassinatos em democracia pode haver gente que continue a dar a outra face e a “expressar” o seu descontentamento e que com isto esteja tudo saldado……fazemos uma chamada para esta convocatória, mas com raiva, com o objetivo de ampliar o caos nas mentes e ruas desta sociedade das prisões, chamamos a que se propaguem as ações diretas contra toda a promoção do isolamento e da tortura…
PELXS 1.313 ESMAGADXS POR ESTA SOCIEDADE, CONTINUAMOS EM PÉ DE GUERRA CONTRA A AUTORIDADE!