Recentemente realizaram-se várias ações de solidariedade em Belgrado, em apoio da luta pela liberdade e autonomia em Afrin, parte da Federação Democrática do Norte da Síria (Rojava).
Cartazes e escritos nas paredes apareceram em vários pontos focais da cidade, como o centro cultural turco, para denunciar o lucro não falado que a indústria de armas balcânica está a ter com o recente conflito em Rojava e a submissão política do governo de Vučić. e outros políticos na região dos Balcãs ao AKP ( partido no poder, na Turquia). Além disso, na segunda-feira passada uma faixa foi colocada num edifício na Trg Republike (a praça principal de Belgrado) onde se podia ler: “Parem a invasão em Afrin! Vamos defender a auto-organização contra os estados e o capital!!”
Essas ações destinam-se a apoiar a resistência do povo de Rojava, a defender a sua revolução social que representa uma ameaça ao fascismo expansionista do AKP.
A cumplicidade silenciosa da UE e da ONU na invasão também é mencionada, pois é bem conhecido como várias potências se beneficiam, não apenas financeiramente mas também politicamente, do ataque a Afrin.
Em Belgrado, como de resto por todo o mundo, a solidariedade revela o lado sujo de uma guerra imperialista perpetuada por esta coligação de forças contra o povo de Afrin e toda a região. Esses atos de dissidência antecipam o dia oficial de ação internacional por Afrin, convocado pelos compas de Rojava para o dia 24 de março.