Hoje, estamos a uns meses da copa do mundo, esta claro que a repressão acontece de maneira ainda mais forte. Nas vilas, milícias da limpeza social foram contratadas para matar, por vários lugares, pessoas que abertamente se declaravam em contra da policia desapareceram ou “morreram” em “incêndios repentinos” que foram divulgadas em invenções mediáticas redatadas por “jornalistas”- lacaios do Estado cujo papel é esconder, diariamente, o que realmente acontece.
Essa repressão cotidiana, seja aqui ou no México, não deve frear as nossas ânsias de liberdade, mas sim devem nos fazer questionar as nossas próprias estratégias e repensar a nossa táctica, para estarmos sempre um passo adiante dos nossos inimigos…
Mario, não estas sozinho. Tua atitude nos fortalece.
Que caiam os muros da prisão!
Solidariedade também com os 3 anarquistas do 5.EM. Amélie, Fallon e Carlos, os mandamos muita força!
Cronologia da situação de Mario:
2 de outubro de 2013: Mario Gonzalez e outrxs 8 estudantes da UNAM (Universidade Autônoma de México) são detidxs acusadxs de “ataques à paz publica”. Uma juíza fixou fiança para todxs menos para Mario quem ficou preso.
8 de outubro de 2013: Mario começa uma greve de fome como forma de protesto pela sua detenção, essa greve durou 56 dias.
10 de janeiro de 2014: Mario é sentenciado a 5 anos e 9 meses de prisão, sem direito a fiança.
Texto que foi colocado no cartaz:
Mario é um anarquista sequestrado pelo Estado mexicano num contexto de perseguição das praticas anarquistas, assim como do combate em contra dos movimentos sociais em geral. Como anarquistas de ação/práxis/individualidades tendo à anarquia, solidarizamos com a sua combativa atitude frente a prisão e manifestamos o nosso apoio com Mario.