“A luta revolucionária é um assunto de profunda e irredutível crença na destruição do Estado e do capitalismo”
–Pola Roupa, 8/8/2014
10 de Abril de 2014: A organização Luta Revolucionária ataca com um carro-bomba a Direção de Supervisão do Banco da Grécia, na rua Amerikis, em Atenas, no mesmo edifício onde se aloja o representante permanente do Fundo Monetário Internacional na Grecia, W. McGrew.
16 de Julho de 2014: É detido o anarquista Nikos Maziotis, que se encontrava na clandestinidade, membro da Luta Revolucionária – após um confronto armado com a bófia, do qual resulta ferido.
1 de Outubro de 2014: Durante uma operação dos serviços antiterroristas é detido o anarquista Antonis Stamboulos o qual ingressa em prisão preventiva sob a acusação de participante na organização.
16 de Outubro de 2015: O Estado e o Capital tentam julgar, pela segunda vez, a Luta Revolucionária. No tribunal especial das prisões de Koridallos conduzir-se-á um julgamento contra xs membrxs da organização Nikos Maziotis e Pola Roupa (procurada), contra o companheiro Antonis Stamboulos e contra Giorgos Petrakakos [ilegalista detido a 24 de Setembro de 2015 na cidade de Volos, após uma operação da polícia grega].
O que se maquina, na realidade, é outro terror-julgamento de emergência para condenar a necessidade do confronto armado com o Estado e o capitalismo. A necessidade da luta para uma ofensiva contra o monopólio estatal da violência legal. A crença na necessidade da luta pela Revolução Social e Anarquia – valores pelos quais deu a vida o companheiro e membro da organização Lambros Foundas.
Enquanto existirem os Estados e o Capital existirá também a luta pela destruição. Pela construção da sociedade anarquista revolucionária de igualdade, solidariedade e liberdade.
Solidariedade com xs membrxs da organização Luta Revolucionária e com todxs xs processadxs no mesmo caso.
Okupa Terra Incognita
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