Quando o inimigo parece ser forte, utilizando todos os meios para esmagar qualquer oposição, então o ataque contra ele, contra os seus símbolos e infraestruturas é o único caminho a seguir. Para onde quer que nos voltemos, distinguimos diferentes formas de Poder, desde o bófia ao juíz, passando pela escola, o banco, a igreja, a prisão. Trata-se de instituições de um sistema podre que nos fazem recordar a toda a hora que não somos livres. O seu verdadeiro valor será mostrado através da sua destruição e a sua beleza será revelada através das suas cinzas e ruínas. No aqui e agora não cabem mais concessões, que a determinação e a luta permanente tomem o seu lugar.
Na guerra não declarada que se está a levar a cabo, onde não se faz uso directo das armas, empregam-se outros meio para ferir a mente e a alma dxs revolucionárixs irredutíveis. As novas prisões, de segurança máxima, têm exactamente este objetivo, a sua aniquilação. Por sua vez, o ministério público e os juízes impõem, como vingança, condenações de larga duração. Este papel foi confirmado por Olga Smyrli, do ministério público, no julgamento pelo assalto ao banco ATE (actualmente Banco do Pireu) na localidade de Pyrgetos, próximo de Larisa, oferecendo generosamente 16 anos de encerramento a Giannis Naxakis e Grigoris Sarafoudis, sendo a sua identidade política a única prova.
Tenham participado, ou não, os dois compas no assalto, estamos com eles e dedicamos-lhe o ataque à sucursal do Banco do Pireu, que se realizou na madrugada de quarta-feira, 10 de Setembro de 2014, na zona de Sykies, em Tessalónica. Esta ação é uma pequena mostra de solidariedade e um sinal de que tudo continua…
Que cada um ou uma lute à sua maneira, com a dinâmica e os meios que possua, até ao final, até à libertação total.
Força a Nikos Maziotis e Pola Roupa.
Um punho levantado para todxs xs revolucionárixs.
fonte: asirmatista