15 de Setembro, Quinta-Feira, 21h00
Apresentação do livro “O regicídio, o 5 de Outubro de 1910, a I República Portuguesa e a intervenção anarquista”, com a presença do autor Júlio Carrapato na Livraria Letra Livre – Galeria Zé dos Bois, Rua da Barroca, 57 – Bairro Alto -Lisboa
«E se o regicídio de 1908 tivesse sido levado avante por anarquistas e não por republicanos? E se o 5 de Outubro de 1910 também tiver, no essencial, sido feito por anarquistas intervencionistas que prescindiram da orientação de chefes republicanos prematuramente desactivados como Miguel Bombarda ou Cândido dos Reis? E se, uma vez implantada a República, as suas principais vítimas tiverem sido os anarquistas e os trabalhadores perseguidos e não os monárquicos ou os católicos que, sob o disfarce ideológico, faziam parte ao fim e ao cabo da mesma classe burguesa que os republicanos? E se um dos maiores inimigos dos anarquistas tiver sido um republicano “de esquerda”, Afonso Costa, chefe do Partido Democrático e cognominado “o Racha-Sindicalistas”? E se, em resposta à repressão brutal da greve geral de 1918 e da ocupação de terras no Alentejo, o homem que matou Sidónio Pais também tiver sido um anarquista, como aliás os restantes companheiros envolvidos no movimento? E se, já implantado o regime fascista, o único movimento proletário que se lhe opôs – o 18 de Janeiro de 1934 – também tiver sido de matriz e inspiração e anarco-sindicalistas, aliás como o atentado de 1937 contra Salazar? E se, enfim, a nível peninsular, tanto português quanto espanhol, aquilo que é autenticamente ibérico e revolucionário for o anarquismo e, muito especialmente, o anarco-sindicalismo?»
Júlio Carrapato – “O regicídio, o 5 de Outubro de 1910, a I República Portuguesa e a intervenção anarquista”. Faro: Edições Sotavento, 2011
24 de Setembro, Sábado, 16h30
Acção anarco-sindicalista em Granada (Espanha)
Apresentação dos conflitos laborais contra as empresas ASM e Hotel Vincci, com a presença de membros do sindicato CNT (Confederación Nacional del Trabajo)
20h00 – Jantar vegetariano no Centro de Cultura Libertária – Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada
A ASM, empresa de transporte de mercadorias que obriga os trabalhadores a pagar do seu bolso um seguro para a mercadoria que transportam, a jornadas diárias de 10 ou mais horas, e reduziu os salários em 10%, despediu em 2010 o delegado sindical da CNT, ameaçando ainda os restantes trabalhadores com represálias. Após três meses de luta o companheiro foi readmitido.
A cadeia de Hotéis Vincci despediu Manuel Puente, que trabalhava há mais de sete anos no hotel Vincci de Granada, quando se encontrava de baixa após ter sofrido um acidente de trabalho. Este acidente provocou-lhe lesões físicas que o impedirão de trabalhar durante vários anos. Mantém-se ainda o conflito com a empresa.~
1 de Outubro, Sábado, 16h30
Portugal: a revolução impossível?
Documentário “Cenas da luta de classes em Portugal”, de Robert Kramer e Philip Spinelli, seguido de debate
20h00 – Jantar vegetariano
no Centro de Cultura Libertária – Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada
5 de Outubro, Quarta-feira, 10h00
Percurso pedestre pela memória anarquista e social de Almada, seguido de piquenique (traz merenda!). Ponto de encontro em Cacilhas, junto à saída do terminal fluvial
Associação Internacional dos Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa
ait-sp.blogspot.com
ait.lisboa@gmail.com
Sem comentários “Portugal: Jornadas Anarco-Sindicalistas Setembro-Outubro 2011”
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