Durante os últimos dias de Março, atacamos com bombas de tinta três caixas automáticas de bancos, pertencentes a bancos distintos. O clima crescente de repressão do estado deve confrontar-se com a nossa esmagadora resposta. Nenhum ataque inflexível do capital, arrebatando os benefícios sociais que nos restam, pode ficar sem resposta.
A violência é parte integrante das nossas vidas, dissimulada através de relações sociais abstratas. Arrastados/as para guetos de pobreza, sobrelotando as celas das prisões, sobrevivendo em favelas do terceiro mundo. Não temos ilusões acerca disto. Sairemos da escuridão da noite, atacando o estado e os alvos capitalistas escolhidos, de maneira cada vez mais violenta e cada vez mais convencidos/as da justeza das nossas ações.
Também endereçamos estas palavras a todos e a todas os/as que com base em posições moderadas tentam censurar conceitos diferentes de luta. Os nossos sonhos são ilegais, NÓS somos ilegais. Não há lugar para nós na engrenagem capitalista. Não nos envolveremos noutra miserável manifestação. Não fazemos planos políticos a longo prazo. Não pedimos a dirigentes nem a governantes
pequenos compromissos. Queremos uma mudança imediata, cuidando uns dos outros, criando núcleos capazes de dar uma resposta adequada às nossas humilhações diárias.
Dedicamos esta ação simbólica aos lutadores e às lutadoras perseguidos/as da Luta Revolucionária e da Conspiração de Células de Fogo. Ao compa Tortuga, que continua nas masmorras do estado chileno. A Eat e Billy, prisioneiros do Estado indonésio. A Stella Antoniou, com problemas de saúde, assim como a todos e a todas que são prisioneiros/as políticos/as em todo o mundo.
Honra ao compa Lambros Foundas, que caíu assassinado pelas balas da polícia