Nikos Romanos, anarquista, é um dxs nossxs. Um daquelxs, que como nós, se rebelaram contra o Poder, contra a lei e a ordem que procuram que as pessoas sejam escravas, servis e subjugadas, um daquelxs que aprenderam com o assassinato do seu amigo Alexandros Grigoropoulos, pelos cães do Estado Korkoneas e Saraliotis, o que significa “lei e ordem”.
O compa Nikos Romanos não é um/a daquelxs que embargam as casas e a fortuna do povo, como faz o banco que Romanos expropriou, ação pela qual foi condenado . Não é Romanos que faz as leies que formam os respeitáveis políticos e pais da nação que roubam e assassinam o povo e xs trabalhadorxs, para que façam xs ricxs ainda mais ricxs. Romanos não saqueou o salário e a pensão de algum pobre lutador da vida, como fazem com as suas leis as multinacionais, xs banqueirxs, xs grandes empresárixs e xs seus servos, os governos e os parlamentares. Não é Romanos que formou as leis que tiram a comida da boca dxs pobres nem as leis assassinas que conduzem ao suicídio milhares de pessoas, que as obrigam a comer dos caixotes do lixo e a dormir nas ruas. O companheiro Romanos é um dxs que enfrentam com dignidade os golpes que recebem dxs servxs do Estado e dxs ricxs, servxs que se pagam com 700 euros por mês para levar a cabo o seu nojento trabalho.
O compa iniciou uma greve de fome na segunda-feira, 10 de Novembro, exigindo o seu direito a saídas da prisão, para fins educativos. Nikos Romanos, como Iraklis Kostaris que está também em greve de fome, pelos mesmos motivos, é um das dezenas de presxs políticxs e lutadorxs encarceradxs actualmente nas prisões gregas – num período em que a política do genocídio social, imposta pelo Capital e Estado com o pretexto da crise económica, se alinha com a agudização repressiva em geral e em específico contra xs combatentes presxs, muitos dxs quais são membros de organizações revolucionárias armadas ou que se acusam por luta armada. A votação da lei pelas prisões de tipo C – envolvendo condições especiais de reclusão, preparada sobretudo para xs presxs políticxs e lutadorxs encarceradxs – encontra-se enquadrada neste contexto. Cada companheirx presx é um/a de nós, por esse motivo, e se acreditamos que nos une a luta pela Liberdade, a luta pela Libertação Social do jugo do Capital e do Estado, então a reivindicação de um/a é a reivindicação de todxs.
Nikos Maziotis, membro da Luta Revolucionária
prisões de Diavata